Quem nunca ouviu essa expressão alguma vez na vida.
Em 2021 somos náufragos digitais que buscam nos escombros da desinformação, encontrar um destroço que nos salve do afogamento eminente.
Nos agarramos a que qualquer coisa que flutue em meio a deriva, enquanto a tormenta se aproxima.
Em meio a escuridão, disputamos as fronteiras das carcaças que não tardam a afundar, na esperança que algo externo possa nos salvar, ledo engano.
É tanta veemência neste ato de sobrevivência, que a violência inflama, o medo transborda, a consciência inebriada só pensa em se salvar, a qualquer custo.
Neste momento, não pensamos em colocar a mascara em quem está ao nosso lado, antes de nós.
Em meio ao caos, esquecemos o mais importante, temos a capacidade de flutuar, mas precisamos estar leves.
O que esta tormenta nos fez foi arremessar uns contra os outros, para avaliar se nossas fronteiras são realmente necessárias. O medo da morte nos
ameaça, mas também pode nos unir. Quem legisla e governa para si está distante daqueles que se governam e se legislam a favor de todos.
O Hoje nos chama à distinção, para o que nossa razão pode discernir, refletir, para além das informações, desinformações, correntes, ideologias, verdades.
As mãos dadas não foram feitas para oprimir, mas se apoiar, além das bandeiras.
Nossa voz não precisa discutir mas consensar.
A maturidade humana se dará como a maturidade individual, quando a comunicação clara permitir ''VER'' (e aceitar) o outro e sua verdade como é, sem querer mudá-la.
A comunicação só existe quando se olha para as verdades individuais em prol de uma terceira e maior verdade, que acolha a todos.
É complexo mas é possível para quem é maduro.
Este é um convite a sua maturidade.
Faça terapia!
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